sábado, 23 de fevereiro de 2013

Diretor de Jornalismo da Rádio 730, Nilson Gomes, Exige Liberdade Imediata Para Maurício Sampaio

O diretor de jornalismo da Rádio 730, Nilson Gomes,  usou novamente uma página do jornal Diário da Manhã para defender a liberdade do cartorário Maurício Sampaio. Nilson Gomes asseverou "Maurício Sampaio tem que ser solto imediatamente. Quanto mais rápido ele for libertado, menor a dor na consciência de quem o conserva, encarcerado".  Nilson criticou o trabalho  da polícia dizendo que a polícia não montou um quebra cabeça, mas sim quebrou a cabeça. Atacou o publicitário Rosenwal Ferreira, dizendo que ele é um "inocente útil" e deveria enfiar penas de pavão no paletó para aparecer. Nilson Gomes pegou pesado com a imprensa e afirmou: "que quando a imprensa resolve pegar alguém para cristo, não há capeta que aguente, pois aflora o santanás que cada jornalista guarda dentro da cabeça". Nilson Gomes não poupou nem mesmo os procuradores do Ministério Público "É uma piada citar o Ministério Público como validador do pedido de prisão, porque a estatística lhe é desfavorável: falou que tem luz no meio, promotor é atraído por holofote. Num caso rumoroso como esse, se até delegado quer aparecer, quanto mais promotor"...
Acompanhe o artigo do Jornalista Nilson Gomes diretor de jornalismo da rádio 730.

Judiciário Deve Libertar Logo Maurício Sampaio Preso Sem Provas Por Uma Polícia Sem Rumo

O empresário Maurício Sampaio Borges continua preso. A polícia até se esforçou, mas durante 232 dias em campo não conseguiu um prova sequer do envolvimento de Sampaio na morte do radialista Valério Luiz. Mesmo assim pediu sua prisão e, inacreditavelmente foi concedida. A polícia fechou o inquérito após sete meses e meio agindo qual barata tonta, sem chegar a local algum  e, por fim, virando de cambota. Não conseguiu uma prova sequer. Nenhuma. O que a polícia chama de prova é uma novidade, o estilhaço do lé, colado ao caco do cré que a polícia quer fazer crer que é algo contra Maurício Sampaio.  Funciona assim a nova tática da polícia:

POLÍCIA ACHA QUE TRIBUNAL DE JUSTIÇA É ANACRÔNICO

A polícia ou alguns dos seus setores, consideram o Tribunal de Justiça um órgão da Idade Média. Ele não é. Medieval é o esquema da polícia. Delegado acha que, ao juntar o telefonema de um suspeito para o local de trabalho de um amigo, está ali a prova científica de envolvimento dos dois em um homicídio. No caso, não há gravação, não há nada.  Uma hora, a polícia lembra a estação Rádio-Base, a defasada ERB das telefônicas. Se alguém está a quilômetros do local de um delito e aparecem ligações suas dentro da área de abrangência de uma ERB, acabou a investigação,  está decidido que é ele o autor e o alguém que recebeu seu telefonema é o mandante. No início estas aleivosias eram tidas como sérias, mas depois o assunto definhou. Afinal que prova há em uma ligação telefônica? Cadê o áudio de um dizendo que matou? Cadê a voz do outro assumindo que mandou matar? Aliás, parece absurdo, mas, do ponto de vista legal, se ambos confessassem via telefone ainda deveria haver investigação para saber se estavam ou não blefando. A polícia acha que os desembargadores estão na era pré-cambaliana, que nunca tiveram nem celular. Ela está errada. Os integrantes do TJ e seus assessores são modernos e conseguem distinguir o arcaico. O que está ultrapassado é o método de prender para depois investigar.

O MEDO DA FÚRIA DA MULTIDÃO

Policial ás vezes quer se candidatar em um partido político, ás vezes quer subir de posto internamente, ás vezes quer ir para uma delegacia mais importante. Para isso, conta com a cobertura da imprensa. Quanto mais exposição, maiores as chances de ascender. E apaga o bom senso. Desembargador não precisa de nada disso. Seu cargo é vitalício, não pode ser mudado de local de trabalho. enfim, goza das garantias para a função. Portanto,  não é aos berros que se convence um Desembargador. É no fato. É na prova científica, não no embuste. É na apuração consolidada, não em averiguações midiáticas. Magistrado não tem medo de cara feia, não ouve gritos, não teme a multidão. É apenas o Desembargador e sua consciência. Ali, com distância higiênica, ele decide sem a pressão vinda do esgoto da mídia.

ROSENWAL FERREIRA

Na quinta, 21, o publicitário Rosenwal Ferreira quis aparecer. Em vez de enfiar penas de pavão no paletó, jogou para a plateia um artigo na tentativa de me rebater. Não conseguiu, até porque não é essa sua retórica. Segundo Rosenwal "A prisão de Maurício foi ajuizada de forma qualificada, num paciente trabalho policial que montou um quebra-cabeça que se encaixam em detalhes que chocam" A única coisa qualificada no inquérito é a ausência de frutos em quase 8 meses no "paciente trabalho". A polícia não "montou quebra-cabeça" algum, ao contrário, ela quebrou a própria cabeça e não amealhou uma prova válida sequer. Os detalhes que chocam foram urdidos para pegar incautos como Rosenwal, que grita palavra de ordem junto com a massa. O detalhe que choca é defender alguém sem provas.

PODEROSO É OUTRO

Rosenwal cita a "coragem de deter um homem tão poderoso" Que poder tem Sampaio? O poder é de tipos como Rosenwal, que estão na TV nos jornais, nas rádios, na internet. A imprensa não é o quinto poder, é o poder que foi pros quintos, jogando reputações no fogo. Maurício Sampaio tem ligações familiares com um diretor da rádio 730, onde trabalho. Nunca o vi na emissora. Nunca recebi um telefonema seu sobre qualquer coisa da rádio. Ou seja, o "homem tão poderoso"  evitou exercer até a mínima fatia de poder de que dispõe. Poderosa, sim, foi a campanha feita contra Sampaio,  que inclui de inocentes úteis como Rosenwal a culpados inúteis, que podem ainda estar soltos rindo da prisão.

INTOLERÂNCIA

Segundo Rosenwal, "O histórico de Maurício Sampaio pesa contra ele". Ao contrário. O histórico de Sampaio é de um homem bom, que torna felizes centenas de pessoas com sua generosidade, que ajuda milhares de pessoas carentes cadastradas em associações. Para manchar a biografia de Sampaio, Rosenwal diz que ele cometeu "violência verbais e físicas" que se " entrelaçam como complicador" na participação do assassinato. É o mesmo enredo do inquérito: Sampaio mandou matar Valério porque Valério falou mal dele. Ora, se Sampaio é tão violento, por que não fez nada contra as tais vítimas da intolerância aventada por Rosenwal? O que se ouvia de Sampaio era que futebol estava restrito ao estádio. Saiu de lá, acabou a confusão. Se Rosenwal fosse assíduo em estádios,  conheceria um Maurício Sampaio que defendia o Atlético reagindo, nunca atacando, e dentro dos limites do estádio. Dizer que seu vigor na torcida o impeliu a mandar matar alguém dá ideia do nível do inquérito e seus defensores. Escrever que discutir com jornalistas "entrelaça" alguém em homicídio é acusar uma turma grande, da qual ninguém ousa dizer os nomes.

PILASTRAS

Rosenwal pulou o corguinho e o pé ficou preso na lama ao assumir: "Um crime complexo e encomendado não comprova participações como um documentário inquestionável. As pilastras de sustentação são de outra natureza". O crime é, de fato, complexo. Mas a polícia não comprovou que tenha sido encomendado. E, mesmo complexo e encomendado, um homicídio precisa,  sim, de um "documentário inquestionável". Caso contrário, não há como indiciar, nem pronunciar, nem muito menos mandar a júri alguém sem documentos inquestionáveis de sua participação. Ao dizer que se pode ter, num inquérito, "pilastras de outras natureza", Rosenwal admite a prova falsa, o embuste, o nada misturado com coisa nenhuma. Essas pilastras de areia movediça estão no inquérito, como mostrou o jornal O Popular um dia antes do Diário da Manhã abrir espaço para a versão de combate do linchamento de Maurício Sampaio. reforçando, a reação foi imediata: o DM publicou artigo em que são exigidas provas para a prisão de Maurício Sampaio e no dia seguinte, seu concorrente exibiu documentos vazados de autos sigilosos. Assim foi nos últimos sete meses: Maurício Sampaio apanhando velada ou declaradamente e a polícia sem conseguir provas, até porque elas podem não existir. E se Maurício Sampaio for inocente? Como fica a polícia? Como fica a imprensa? Ele a gente já sabe como fica: fica como está, dependente de remédios para enfermidades que adquiriu na cadeia.

CONVITE A ROSENWAL

Rosenwal pergunta " por que Maurício não utilizou os holofotes da mídia para se defender? Se defender de que? Quando Maurício Sampaio soube do que a polícia o acusava, estava sedado na cela havia duas semanas. Rosenwal afirma que convidou Sampaio. Quando? Antes da primeira quinzena mofando em um moquifo em Aparecida, Sampaio nem tinha conhecimento das acusações. Depois, é quase impossível ter se comunicado com ele, a menos que seja balela esta história de prisão de segurança máxima: E veja quem está em prisão de segurança máxima: um empresário de história limpa, com residência e trabalho fixos, que não ameaça o processo nem as testemunhas, que não foi sequer acusado formalmente. Rosenwal garante que Sampaio "teria um espaço até maior do que os que o acusam" Não, amigo Rosenwal, não teria, não tem e não terá. O que seu advogado disse a reportagem da rádio 730 é que o espaço é o mínimo possível, não adianta redigir notas, não adianta competir. Dão um parágrafo xingando e uma sílaba para a defesa. Uma hora humilhando Sampaio e um segundo com imagem de Ney Moura Teles, o advogado. Rosenwal sabe que quando a imprensa resolve pegar alguém para cristo, não há capeta que aguente, pois aflora o satanás há muito represado na cobertura de cada um. 

CULTO

Rosenwal se considera "Homem culto, articulado e com amplo conhecimento de todos os detalhes". Não duvido. Já demostrou isso diversas vezes. Inclusive é assustador encontrá-lo do lado de quem se arvora de santo para destroçar alguém preso sem provas. Rosenwal diz estar "convicto de que Maurício Sampaio seria capaz de esclarecer item por item e rechaças todas as especulações" Nada disso, Rosenwal. Maurício Sampaio é um homem com muitas virtudes, mas ainda não tem a de multiplicidade de corpos. Se ele ficar exposto diante da imprensa numa "acareação com caluniadores," logo alguém começaria a gritar palavras de ordem e  o linchamento, que hoje é moral, passaria a ser físico contra ele.

BIRRA

Rosenwal acha difícil "engolir a teoria de que alguém, de birra, decidiu colocar um poderoso na cadeia e escolheu Maurício" Tudo bem, troquem o termo por "incompetência" O advogado de Sampaio diz que a polícia não encontrou provas contra Maurício não por  ser incompetente, mas porque não existem. Houve, sim, birra ao insistir no viés Atlético da investigação. Por que não foram buscadas outras linhas de análises? Por acaso o Atlético teve a única diretoria criticada por Valério em todos os tempos?

FILHO DE VALÉRIO

Além de Rosenwal Ferreira, um familiar de Valério Luiz surgiu no DM desta sexta-feira criticando o texto que publiquei no jornal. Não é aconselhável bater boca com familiar de vítima, mas Valério Luiz de Oliveira Filho aparece no DM em outro papel, o de acusador. Respeito-o em sua dor, assim como ele deveria respeitar a dor dos familiares de Maurício Sampaio. O que não se pode aceitar é mentira.  Diz que me vendi, cita artigos de lei como se significassem algo para o caso, define mal a prisão cautelar, enfim, na falta de argumento para derrubar as teses, parte para cima do autor do texto. Perdoam-se os tropeços típicos de quem não sabe escrever, mas rebate-se o acusador.

COMPRA E VENDA

Valério Filho diz que me vendi. Não fala por quanto, não identifica quem me comprou e não apresenta provas. Mais ou menos igual ao inquérito que mandou prender Maurício Sampaio: alguém decidiu que Sampaio era o mandante, tinha certeza disso e eis a cadeia sem prova. 

VALIDADE DA PRISÃO CAUTELAR

A prisão de Maurício não obedece a um item sequer, muito menos da lei extravagante citada por Valério Filho. É a tal "prisão do delegado" que pede o encarceramento para facilitar a investigação
que não consegue avançar por sua incompetência ou por não existir mesmo o vínculo entre o delito e quem a autoridade policial quer que seja o culpado. É uma piada citar o Ministério Público como validador do pedido de prisão, porque a estatística lhe é desfavorável: falou que tem luz no meio, promotor é atraído por holofote. Num caso rumoroso como esse, se até delegado quer aparecer, quanto mais promotor...

RÁDIO COOPTAR JORNALISTAS

A Rádio 730, ao contrário do que afirma Valério Filho, não pediu, muito menos obrigou, não sugeriu a qualquer de seus jornalistas que defendesse Maurício Sampaio. A cobertura do assassinato de Valério Luiz tem sido comum, normal, noticiando os acontecimentos como todas as demais rádios e os demais portais. É mais uma acusação de Valério Filho que emerge sem provas, sem indícios, sem nada-exatamente como o inquérito do caso.

O INQUÉRITO SIGILOSO DE ARAQUE

Valério Filho pergunta se tive a "cópia integral do inquérito para estudo" Eu, infelizmente não, mas O Popular, sim. Valério Filho quer saber se "a Rádio montou equipe de profissionais especializados para analisar prova por prova" Não, por três motivos:
1) Não temos equipe com tal especialização, aliás, nem a polícia tem;
2) Não tivemos acesso ao inquérito,  apenas o Jornal O Popular;
3) Ainda que houvesse a equipe e tivéssemos acesso aos autos, viria o principal: se o inquérito não tem prova alguma, como analisar o nada?
Valério Filho diz não se recordar se eu estava no local da tragédia. Ele não teria como se lembrar porque também não estava lá. Nem ele nem a câmera da 820.

EMPÁFIA

Como Rosenwal, Valério Filho diz que lembra de Maurício Sampaio "em diversos episódios de empáfia e violência contra torcedores e jornalistas no Estádio Serra Dourada". São muitas as brigas e muitos os brigões em locais de jogos. Vamos esperar para ver quem vai soltar os primeiros nomes. Maurício Sampaio não era o único que brigava no estádio. Só que, no caso de Sampaio as brigas ficavam por lá. 

COR DA PELE

Valério Filho discute a cor da pele do atirador, que uma testemunha teria visto por baixo do capacete. Aí sua discordância é com o inquérito. De acordo com o noticiário, ouvidas as declarações de policiais, o executor já foi moreno, branco e negro, de acordo com a conveniência da investigação. Como a testemunha não é daltônica nem de má-fé, pode se concluir que seu depoimento não deve ser utilizado como prova de rigorosamente nada.

DEMAIS ENVOLVIDOS

Valério Filho discute se dois policias presos conseguiram desligar a câmera da Rádio 820. Não tenho a menor ideia. Não os conheço, mas se eles desligaram a câmera a rádio deve ter as imagens da ação ou alguma testemunha deve ter visto as rugas deles por baixo do capacete. Se não estava de capacete não tem problema, a testemunha achou que a cabeleira fosse um capacete. O inquérito é nesse nível.

DIRECIONANDO INTERROGATÓRIO

Valério filho diz que uma dúzia de testemunhas reconheceu um militar. Não tenho a menor ideia. Só sei que a inquirição de testemunha perdeu o prestígio por que o delegado faz o que lhe dá na cabeça, direciona como quer, consegue o que deseja. O que a polícia consegue em confissões e oitivas deve ser embasado com outras provas, provas robustas, provas de verdade, senão não há como considerar válido o inquérito.

LUGAR DE DETALHES

Valério filho diz que segue instruções do advogado contratado por sua família e considera "detalhes sobre o caso" tema de discussão " "na instrução criminal e no Tribunal do Júri" Ocorreu exatamente o oposto. Maurício Sampaio foi achincalhado, xingado, incriminado, condenado, muito antes da instrução, antes até do próprio depoimento, muito antes da prisão, antes até do fechamento do inquérito. Se for a júri será um erro judicial histórico, daqueles que entram para a lista da vergonha do Poder Judiciário.

BOM DEBATE

Os artigos de Rosenwal Ferreira e Valério Filho têm outros pormenores, mas vamos ficando por aqui, já que eles também não esmiuçaram o texto que publiquei, Infelizmente, esse bom debate é travado com Maurício Sampaio preso e Valério Luiz morto. Até agora,  a polícia não sabe quem matou Valério, mas sabe muito bem por que Sampaio está preso: porque era o vilão preferido. o mandante eleito, o assassino escolhido, tudo isso sem prova, sem indícios, sem nada. Maurício Sampaio está preso como expiador da culpa de alguns. Como a polícia não encontrou o caminho das provas, vai na trilha escolhida desde o início. Nada de pesquisar outras linhas,. Nada de valorizar a presunção da inocência.

LIBERTEM MAURÍCIO SAMPAIO

Maurício Sampaio tem que ser solto imediatamente. Quanto mais rápido ele for libertado, menor a dor na consciência de quem o conserva, encarcerado. Não há provas, não há indícios, não há nada que justifique sua prisão. O que foi apresentado contra ele se resume a considerações fundadas na ausência de provas concretas. A polícia tem de continuar investigando, pois se o que ela tem até agora contra Maurício Sampaio forem as bobagens vazadas até agora,  ele é inocente e não há como evitar sua verdade. É preciso ir contra a raiva da turba, mas é preciso. Alguém tem que ser justo o suficiente para encarar a ausência absoluta de fundamentos para a prisão de Maurício Sampaio. E logo.

Nilson Gomes, jornalista; advogado; diretor de jornalismo - Rádio 730AM







4 comentários:

Creio na justiça disse...

Bom dia a todos..

Cleuber, me responda uma coisa.. O Nilson Gomes é o jornalista que trabalhava com o Demóstenes.....

Obrigado

Blog do Cleuber Carlos disse...

Sim, Nilson Gomes era assessor de Demóstenes Torres

Marcílio Ferreira disse...

Esse jornalista tá muito mal, viu? Tá parecendo Lula: não sabe de nada, nunca ouviu falar, não tem uma prova. Mas não analisou nada? Kkkkkk. Por isso que o jornalismo brasileiro está uma merda.

Unknown disse...

Eu não chego ao radicalismo do Nilson Gomes, pois não tenho como dizer se Sampaio é culpado ou inocente. Mas que a prisão dele na atual etapa do processo é uma grande arbitrariedade, isso não há dúvidas. Mas é o que a mistura das delegacias com a mídia tem gerado em níveis industriais em nossa sociedade ultimamente: prende-se para depois se averiguar se o cidadão tem alguma culpa e o judiciário soltar. Isso só serve para ir minando a já esfacelada face de nossos juízes, que acabam taxados com a pecha de que "a polícia prende e o judiciário manda soltar". Com a polícia e o MP mandando prender baseados em qualquer mínio indício, é isso que temos em nosso país. E vamos com um processo em andamento para cada dois brasileiros. E a violência em nossas ruas cada vez maior.