Esta semana recebi uma informação estarrecedora. A informação de que Valério Luiz foi traído por um companheiro da imprensa esportiva. A informação chegou até Mané de Oliveira, pai de Valério Luiz. Fui em busca de informações que pudessem confirmar ou desmentir a versão, torcendo para não ser verdade.
Durante a semana conversei com diversas pessoas. Fui aprofundando no assunto, a medida que avançava, menos certezas e mais dúvidas eu tinha. Ouvi relatos impressionantes de policiais, reclamações, revelações, briga pelo poder, teorias conspiratórias, grampos, polícia investigando polícia. Para escrever sobre o que ouvi, exigi que pudesse ter acesso a algo que está sob segredo de justiça: O inquérito. No sábado a noite, tive um encontro com uma pessoa que relatou os bastidores da troca de comando na DEIC.
No domingo pela manhã, em reunião marcada com uma pessoa importante, tinha algumas perguntas que precisavam de respostas. Ao me deslocar para esta reunião, encontrei casualmente com o Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, o Delegado Federal Joaquim Mesquita. Joaquim estava tomando café da manhã, preparando para fazer uma caminhada. De posse de informações adquiridas na noite anterior, parabenizei-o pelo trabalho desenvolvido na Segurança Pública. Não precisava aprofundar em assuntos de trabalho, em um domingo pela manhã. Eu já sabia com quem estava falando, ele não! Logo, a esposa dele se aproximou e, os dois saíram para fazer caminhada. Fiquei olhando, admirado, sabendo que olhava para alguém que tem capacidade e está mudando a cara da polícia no Estado. Logo em seguida, fui levado ao encontro de uma pessoa, que não só respondeu as perguntas que estavam sem respostas, como apresentou o que faltava para completar a reportagem. Pude ver com meus próprios olhos, o que eu mais temia ver. Ainda hoje reportagem completa sobre as revelações.
Um comentário:
Cleuber, vai dar nome aos bois ou não?
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