sexta-feira, 1 de março de 2013

Ministério Publico Federal de Goiás é Omisso ou Incompetente?

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O que você vai ver a seguir retrata muito bem o descaso do Ministério Público Federal no Estado de Goiás, evidenciando uma "preguiça" injustificada para investigar indícios de crimes levados ao conhecimento do MPF. 

Omar Vasconcelos, Hélio dos Anjos, Marcelo Almeida e o empresário de futebol Daniel Reis são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro, indícios de fraudes nas declarações de Impostos de Renda, omissão na declaração de bens e de valores vindos do exterior. Também são objetos de investigação as construtoras AMB e G4, além das empresas Consignauto Veiculos, Premier Motors, Premiersports Gerenciamento e Marketing Ltda, Brazil Sport Service Ltda, Edmar Ribeiro de Vasconcelos e Cia.  Pois bem, em quase dois anos de investigação, a DOT pouco fez e inexplicavelmente, sequer intimou o principal investigado "Omar Vasconcelos" para prestar depoimento. Na verdade, esse inquérito só andou quando foi presidido pela Delegada Renata Cheim. Quem passou pela DOT depois dela, não tirou a "bunda" da cadeira para investigar o caso. Preguiça, conveniência, incompetência  ou seja lá qual for o motivo, a DOT não fez o que era preciso ser feito. 

A atual Delegada Titular da DOT, Karla Fernandes, afirmou que o inquérito será transferido para a Delegacia de Investigação e Combate ao Crime Organizado. Como assim delegada? Será que não existem indícios de  Crimes contra a Ordem Fiscal? Por acaso a NF nº 944 da Consignauto Veículos LTDA no valor de R$ 1.065.548,00 (Um milhão,  sessenta e cinco mil, quinhentos e quarenta e oito reais) foi investigada? Qual foi a mercadoria? O Imposto  da Nota foi pago ou o estado foi lesado? Os valores recebidos foram declarados no imposto de renda?
As Notas Fiscais da empresa ERG emitidas pelo senhor Hélio dos Anjos, para receber salários de 215 mil reais mensais do Goiás Esporte clube, foram contabilizados de que forma? Os impostos foram recolhidos? Os cheque emitidos foram endossados por quem? Já que o proprietário da empresa se encontrava preso em Porto Alegre. Os cheques foram depositados em quais contas? Foram declarados no imposto de renda de quem? Se não sabe a resposta é porque não investigou. 

Paralelamente, o Ministério Público Federal no Estado de Goiás, tinha em mãos, um conjunto de documentos encaminhados pela Polícia Federal, pelo Delegado Deuselino Valadares que claramente mostravam indícios de crimes contra a união. Á pouco tempo, a imagem que se tinha do MPF era de uma instituição, extremamente séria,  competente, composta por procuradores determinados e com muita disposição para trabalhar e zelar pela coisa pública. Na minha opinião não é mais, pelo menos no Estado de Goiás. Para deixar bem claro porque penso assim, vou mostrar documentos para comprovar a incompetência do MPF-GO.

Omar Vasconcelos e o empresários Paulo Guerra estabeleceram  entre si uma parceria para tirar o jogador Josué do Goiás de Graça. O Goiás não recebeu nada por isso. Omar era conselheiro do Goiás e recebeu 50 mil reais , conforme comprovante de deposito ao lado. Depois levaram o jogador para o Wolfsburg da Alemanha. O Valor total da comissão somou R$ 1.029,600,00 (Um Milhão, vinte e Nove Mil e  Seiscentos reais) para ser dividido entre os dois, conforme estabeleceram em contrato de parceria. Acabaram se desentendo na hora de dividir o dinheiro. Omar recebeu todo o dinheiro em uma conta do banco itaú e pagou a Paulo Guerra R$ 199.500,00 (Cento e Noventa e Nove mil e Quinhentos Reais). Paulo Guerra entrou na justiça contra Omar e Josué, cobrando R$ 315.000,00 (Trezentos e Quinze Mil reais) do restante da comissão. 


Paulo Guerra comprovou com documentos, Inclusive revelando na justiça que recebeu um carro de propriedade do técnico Hélio do Anjos, como parte do pagamento da comissão acertada. Omar perdeu, não pagou e recorreu. Ficou com raiva e denunciou ao MPF-RS que Paulo Guerra havia recebido os 199.500,00 e não havia declarado no imposto de renda. Rapidamente o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, abriu investigação através do procedimento administrativo nª 175/2011, comprovou o crime e denunciou Paulo Guerra na Justiça Federal que determinou o bloqueio de todos os bens. 



 Curioso não? Dois sócios (Paulo Guerra e Omar) cometem o mesmo crime. Um denuncia o outro. Paulo Guerra foi denunciado no MPF do Rio Grande do Sul e Omar Vasconcelos no MPF de Goiás. Paulo Guerra que sonegou menos é investigado com rapidez e competência pelo MPF-RS e punido por uma Justiça Federal rápida e zelosa. Enquanto aqui em Goiás, a denuncia contra Omar Vasconcelos, até onde sei, continua parada, em algum armário, de alguém  disposto a manchar a reputação do MPF-GO, sabe-se lá por que. Só espero que está pessoa não esteja desfilando de Hyundai pela cidade. esperando uma resposta do MPF-GO, amanhã sigo neste assunto, revelando novos documentos.



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