sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Apresentador do Balanço Geral da Record Goiás Oloares Ferreira e Três Delegados Estão Marcados Para Morrer


Apresentador do programa “Balanço Geral” (TV Record), 
Oloares Ferreira
Um oficial da Polícia Militar contou ao apresentador do programa “Balanço Geral” (TV Record), Oloares Ferreira, que um policial militar (um cabo, aparentemente) recortou sua fotografia e as de três delegados da Polícia Civil de Goiás — entre eles Adriana Ribeiro, a titular da Delegacia de Homicídios — e pregou numa parede. Ele estaria dizendo que as quatro pessoas são responsáveis por sua desgraça e, por isso, estão na sua mira. Quando trabalhava como segurança de um sócio da Rádio 730, ele costumava dizer, para a perplexidade geral de jornalistas e demais funcionários, que, à noite, iria praticar “tiroterapia” e, menos frequente, “matançaterapia”.

O policial militar disse também que, se aparecer mais um mandado de prisão contra ele, vai “detonar todo mundo”. Não disse o que significa “todo mundo”, uma expressão vaga. Mas o oficial que fez a revelação a Oloares Ferreira suspeita que se trata de um esquema de matadores na Polícia Militar de Goiás (o oficial não confirma a existência do esquema). Ele estaria disposto, se for preso, a fornecer à Polícia Civil uma lista do tipo “quem é quem” — quem manda, quem agencia e quem executa os assassinatos (inclusive o do médico e bicheiro Boadyr Veloso). Pode ser bravata, mas, considerando a gravidade dos fatos recentes, merece investigação. O militar, que está preso, deveria ser ouvido com urgência a este respeito — e não apenas a respeito do assassinato do radialista e comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira.

Há também um forte esquema de segurança particular na PM. O sargento Da Silva, por exemplo, fez segurança para um cantor sertanejo, para um deputado federal da base governista e para o jornalista Joel Datena, ex-sócio da Rádio K. Os nomes estão sendo preservados porque eles não têm qualquer envolvimento com crimes. O nome de Joel Datena foi revelado porque se tornou público logo depois da prisão do cabo Ademá Figuêredo, ex-segurança do empresário e de sua família (Joel Datena nada tem a ver com os crimes).

O cabo Ademá Figuêredo, que é apontado como executor de Valério Luiz, é tido como exímio atirador e é acusado pela Polícia Civil de ter participado de uma chacina, em Goiânia, no qual, entre outros, foi assassinada uma criança de 4 anos com um tiro na nuca.

Fonte: Jornal Opção

Um comentário:

Anônimo disse...

E lamentável termos situações como estas entre os nossos digamos (representantes legal da lei ).Os altos índices de criminalidade entre o cidadão comum é o reflexo destes desvio de conduta. ( e lamentável)