quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Polícia Tem 3 Suspeitos No Assassinato do Cronista Esportivo Valério Luiz

O pai e o filho do radialista e comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira, respectivamente Manoel de Oliveira, também radialista, e Valério Luiz Filho, foram recebidos na tarde desta terça-feira (02/10) pelo procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, e pelos promotores de Justiça, Bernardo Boclin Borges, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal e da Segurança Pública, e Paulo Pereira dos Santos, promotor designado especialmente para o caso do assassinato do radialista.

Os familiares vieram para solicitar informações do MP, acreditando que há demora nas investigações por parte da Polícia Civil. “Ouvimos a angústia dos parentes, mas esclarecemos a eles que a investigação, ao contrário, está avançada, e que a Polícia Civil tem nos demonstrado seu empenho e está próxima de chegar aos autores”, declarou Boclin. Ele complementou que ainda estão sendo colhidas mais provas, mas que já existem provas capazes de um bom direcionamento das investigações policiais.

O caso, salientou ele, é complexo por se tratar de execução. “É um crime que envolve mandante, autor, enfim, a montagem de provas é complexa, mas há um grupo de promotores acompanhando este tipo de homicídio”, observou. A conversa foi reservada, mas depois, em entrevista à imprensa, Mané de Oliveira, como é conhecido o pai de Valério Luiz, disse que se considerava satisfeito com as informações colhidas. “Fomos muito bem recebidos e vimos que o Ministério Público está trabalhando muito para esclarecer o caso”, declarou.

Valério Luiz foi assassinado no dia 5 de julho ao sair da Rádio AM 820, onde trabalhava, na Rua C-38, no Setor Serrinha. A vítima foi alvejada com sete tiros por um motociclista usando capacete e que fugiu pela contramão. Na época do assassinato, foi divulgado que ele vinha recebendo ameaças. Segundo Mané de Oliveira, a reunião com o MP o deixou mais confiante em relação  ao trabalho de investigação e revelou que a polícia tem 3 suspeitos e que o suspeito de ser o mandante já contratou advogados para estudarem o caso. Mais uma vez Mané voltou a pedir apoio da imprensa para que o crime não seja esquecido.

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