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| Simone Vilar/Divulgação/Náutico |
O jogo entre Náutico e Atlético-GO ficou marcado pela polêmica protagonizada pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden, que exigiu a retirada de uma faixa de protesto da torcida pernambucana para dar o apito inicial, o que de fato só aconteceu 15 minutos após o horário determinado na tabela. A faixa negra, escrita em branco, que dizia “Não nos derrubarão no apito” pode, agora, render uma severa punição à equipe alvirrubra.
Procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt disse à GE.net que o clube será julgado pelos problemas ocorridos nos Aflitos no sábado. “O Náutico vai ser denunciado, seja pelo atraso na partida, no artigo 206, seja por não cumprir às exigências da arbitragem, no 191”, esclareceu. “Vamos ter a resposta durante a semana”.
Na súmula da partida, o árbitro descreveu a faixa e também informou o pedido à polícia para retirá-la. “Imediatamente, solicitei a presença do delegado especial, que acionou o policiamento para que a mesma fosse retirada de exposição e enrolada ou deitada na arquibancada. Após iniciado o jogo, a faixa voltou a ser estendida, mas rapidamente foi deitada, o que não se repetiu”, escreveu Vuaden no relatório.
Caso a denúncia contra o Náutico pelo atraso se efetive, o clube ficará sujeito ao pagamento de multa entre R$ 100 e R$ 1 mil por minuto (o valor chegaria até R$ 15 mil, no caso). Quando à outra possibilidade de punição, a multa varia entre R$ 100 e R$ 100 mil. A perda de mandos de campo está descartada.
A faixa foi levada pela torcedora Ivana Alburquerque, que reclamou o direito de liberdade de expressão.
Fonte: Gazeta Esportiva
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