sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Operação Monte Carlo Apreende Falso Dossiê Contra o Governador Marconi Perillo Sob Poder do Grupo de Cachoeira


A pratica de produzir falsos dossiês vai ficando como marca registrada do PT, que muitas vezes usa "aloprados" para tentar atingir adversários políticos.  Operação Monte Carlo da Policia Federal e do Ministério Público Federal passa a ser indiscutivelmente reveladora quanto as ligações do grupo do contraventor Carlos Cachoeira em Goiás. A grande revelação é que definitivamente Cachoeira não tem ligações com o governador de Goiás Marconi Perillo. A Policia Federal apreendeu na casa de Adriano Aprígio, cunhado de Carlos Cachoeira, documentos que comprovam que Cachoeira e seu grupo atuavam contra o governador Marconi.
Os documentos apreendidos pela Policia Federal na casa do cunhado de Carlos Cachoeira são a prova que Cachoeira tramava e trabalhava efetivamente contra Marconi Perillo e seus interesses políticos.  Para a Policia Federal esses documentos em poder do grupo de Cachoeira serviriam para chantagem e extorsão se não fosse descoberta a grande farsa.
O que a Policia Federal apreendeu na casa de Adriano Aprígio foi a documentação falsificada e utilizada na confecção de um dossiê falso contra Marconi Perillo em 2010, ano da eleição última para governador. O dossiê falso dizia da existência de conta bancária no exterior em nome de Marconi. A conta seria da empresa Aztec Group, no banco UBS, nas Ilhas Virgens Britânicas. O banco, no entanto, informou às autoridades que os papéis foram falsificados, e que Marconi Perillo nunca teve conta naquele país.
A falsificação foi tão grotesca que os bandidos até erraram o  nome do governador. Ao invés de Marconi Ferreira Perillo Junior, o nome correto do governador de Goiás, o dossiê falso trazia o nome de Marconi Perillo Junior. Essas informações de que Marconi não tinha contas em paraísos fiscais, foram confirmadas às autoridades brasileiras por promotores ingleses. O próprio Marconi Perillo denunciou no Ministério da Justiça à época a existência desse dossiê falso.
Para o advogado Antonio Carlos de Almeida, o Kakai, a apreensão desses documentos em poder do grupo de Carlos Cachoeira prova que nunca existiu relacionamento de Cachoeira com Marconi Perillo. Muito ao contrário disso, Marconi aparece sim como vítima do grupo. Kakai também informa que a investigação do Superior Tribunal de Justica (STJ) contra o governador de Goiás, não causa a menor preocupação uma vez que ele atende o pedido do próprio Marconi Perillo. 

 Reportagem da Revista Veja de 2010

O deputado federal Sandro Mabel (PR) foi o principal articulador do falso dossiê fabricado para atingir politicamente o senador Marconi Perillo (PSDB). De acordo com a revista, a armação começou a ser preparada no ano passado, quando Mabel, que é líder do PR na Câmara, encontrou-se no Planalto com Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula para conversar sobre uma “bomba” .

O deputado dizia ter documentos que mostravam a existência de uma conta secreta no exterior em nome de Marconi Perillo. Os documentos continham extratos bancários de uma certa Aztec Group,offshore supostamente sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens britânicas. Marconi seria o administrador da empresa, segundo os falsos papéis. A reportagem informa que o deputado Sandro Mabel saiu do Planalto com a promessa de que o caso seria investigado a fundo. O material apresentado a Gilberto Carvalho era apócrifo, portanto era necessário que o governo lhe conferisse autenticidade.

De acordo com a revista, até o Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI), seção do Ministério da Justiça responsável por mapear no exterior o dinheiro que deixa o País de forma ilegal, entrou na trama para atingir Marconi. Veja informa que após reunião com o chefe de gabinete de Lula, Mabel reuniu-se com o atual ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, a quem o DRCI está subordinado. Como o DRCI não pode entrar em ação sem o pedido de outro órgão de investigação, Mabel fez o dossiê chegar às mãos do promotor goiano Fernando Krebs, segundo a revista.

A revista Veja teve acesso a alguns documentos do caso. E em resposta às consultas do Ministério da Justiça, o promotor suíço Daniel Tewlin afirma que uma das principais contas relacionadas no dossiê contra Marconi simplesmente não existe. Junto à mensagem, o suíço anexou uma comunicação do banco UBS. “O banco ressalta que o documento apresentado como prova de que haveria relações comerciais (entre UBS e o Aztec Group) é uma falsificação.”
Em entrevista coletiva, Marconi Perillo disse que durante todo esse tempo ficou tranquilo por saber que se tratava de uma manobra de seus adversários políticos. O tucano diz esperar que a Polícia Federal mostre todos os responsáveis pelo falso dossiê.

Nenhum comentário: