quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Dirigentes do Atlético GO São Intimados Pela Policia Para Prestar Depoimento Sobre Morte do Radialista Valério Luiz

O assassinato do jornalista e cronista esportivo Valério Luís de Oliveira ocorrido no dia 5 de julho em Goiânia ainda está longe de ser esclarecido. Valério recebeu sete disparos de arma de fogo quando saia da Rádio Jornal AM-820 de Goiânia logo após participar de um programa de debates esportivos. Mas, as investigações não pararam, apesar de prejudicadas, em função da greve da polícia civil em Goiás. Sem nenhum fato pessoal que pudesse levar a polícia a uma linha de investigação específica, a polícia trabalha mais efetivamente com a possibilidade de um “crime de opinião”, onde o jornalista é morto por causa de uma opinião profissionalmente emitida que cause revolta pelo atingido.
Nessa linha de investigação, a polícia goiana ouve hoje e amanhã o presidente e o ex-vice presidente do Atlético Clube Goianiense, Valdivino José de Oliveira e Maurício Sampaio respectivamente. A polícia pretende saber o motivo pelo qual o Atlético proibiu através de documento oficial assinado pelos dois dirigentes, a entrada da PUC TV e da RÁDIO JORNAL AM-820, emissoras onde Valério Luís trabalhava, nas dependências do clube.
Essa linha de investigação da polícia é porque o cronista esportivo vinha fazendo críticas mais duras aos dirigentes rubro-negros em razão do momento ruim do Atlético no campeonato brasileiro da primeira divisão de 2012. Uma das críticas mais duras que Valério fez foi quando Maurício Sampaio deixou o clube. O cronista esportivo disse na PUC TV que “é assim mesmo. Quando o navio está afundando, os ratos são os primeiros a abandoná-lo.”

Fonte: Canal do Gama

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