A CPI da Assembleia Legislativa que investiga a relação entre políticos e empresas ligadas ao bicheiro Carlinhos Cachoeira deve quebrar, na sessão ordinária de amanhã, os sigilos bancário, fiscal e telefônico do candidato a vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) – companheiro de chapa de Paulo Garcia (PT), de Cairo de Freitas (ex-chefe de gabinete do prefeito) e da construtora Delta (braço operacional de Cachoeira, que entrou em Goiás pelas mãos de administrações do PT e do PMDB).
O relator da CPI, deputado estadual Talles Barreto (PTB), esclarece que Agenor era o secretário de Administração no mandato de Iris Rezende (PMDB) e, portanto, intermediou parte dos contratos que a prefeitura firmou com a Delta no decorrer da administração peemedebista. Cairo de Freitas, por sua vez, foi denunciado por escutas telefônicas que revelaram que ele intermediou encontros entre Cachoeira e vereadores da Capital para tratar das obras de reforma do Parque Mutirama.
Deputados membros da Comissão apreciam ainda pedido para que a Comissão solicite cópias de pagamentos realizados à empresa Qualix no ano de 2010 pela Prefeitura de Goiânia e para que sejam solicitados à Justiça Federal os números telefônicos utilizados pelos membros do grupo do contraventor Carlos Cachoeira, em especial, os da marca Nextel.
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