quarta-feira, 4 de julho de 2012

CPI Quebra Sigilo Bancário, Telefônico, de Sms e Fiscal de Paulo Garcia e Iris Rezende

IRIS E PAULO SOFREM EM GOIÁS O REFLEXO DO QUE ACONTECE EM BRASÍLIA
Na sessão até agora mais quente do ponto de vista político, com debates acalorados entre deputados da base governista e da oposição, a CPI da Assembleia confirmou ontem a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Iris Rezende (PMDB) e de Paulo Garcia (PT), respectivamente ex e atual prefeito de Goiânia. Autores dos requerimentos de quebra dos sigilos, os deputados Talles Barreto (PTB), relator da CPI, e Tulio Isac (PSDB) se embasaram nos contratos milionários firmados entre a Prefeitura de Goiânia e a Delta, braço empresarial de Carlos Cachoeira. Esses contratos somam mais de R$ 150 milhões e muitos foram aditivados várias vezes.
Tulio lembrou que foi Iris quem trouxe a Delta para Goiás, em 2005. Uma das justificativas para o pedido de quebra de sigilo de Iris, conforme o requerimento da CPI, é a evolução patrimonial de Iris entre 2008 e 2010, que mais que dobrou, passando de R$ 6 milhões para mais de R$ 14,6 milhões. “Há uma relação de triangulação entre a prefeitura, a Delta e Iris Rezende, e a quebra de sigilo poderá esclarecer os fatos”, observou Tulio, informando que pedirá, na próxima sessão, a quebra de sigilo de Ana Paula e da deputada federal Iris de Araújo, filha e esposa do ex-prefeito. O deputado Mauro Rubem (PT), vice-presidente da CPI, atribuiu a quebra de sigilo de Iris e de Paulo a interesse eleitoreiro, como forma de desestabilizar a campanha do prefeito, que é candidato à reeleição. Na sessão de ontem foram apresentados requerimentos para a quebra de sigilo do ex-prefeito de Catalão Adib Elias e do atual prefeito, Velomar Rios. A CPI ouviu ontem o depoimento do ex-chefe de gabinete de Paulo Garcia, Cairo Freitas. Ele se demitiu do cargo depois que gravações mostraram que ele organizou encontro de vereadores de Goiânia com Wladmir Garcêz e Cachoeira. Também prestaram depoimento os delegados da Polícia Civil Gilberto Ferro e Hylo Marques.

Fonte: Diário da Manhã

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