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| FOTO: ARQUIVO/DIÁRIO DO NORTE |
Com a saída de Alexandre Baldy da Secretaria da Indústria e Comércio, possivelmente em junho — sob alegação de que deverá disputar a Prefeitura de Anápolis —, caberá ao Fórum Empresarial indicar o novo titular. Se depender do governador Marconi Perillo, o empresário Ridoval Chiareloto, de Anápolis, pode ser o escolhido. Ridoval é meio grosseiro, chega a ser apontado como arrogante — costumam chamá-lo de “Giuseppe Vecci de Anápolis” —, mas é dedicado e trabalha como um moderníssimo trator japonês. “Ridoval precisa apenas refinar-se, mas é fato que o empresariado nacional o aprecia”, diz um auxiliar do governador.
Se Antônio Faleiros deixar a Secretaria da Saúde, para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Marconi deverá indicar não um médico, e sim um gestor para o seu lugar. José Taveira chegou a ser cotado e disse que assumiria o cargo, desde que fosse com “porteira fechada”. Porque na secretaria há uma azeitada máquina corrupta que o secretário Antônio Faleiros, honesto, está tentando desmontar, sem consegui-lo inteiramente. Há quem no governo avalie que o cargo deveria ser ocupado por Giuseppe Vecci ou José Paulo Loureiro, executivos firmes e experimentados. O prefeito de Luziânia, Célio Silveira, também é cotado para assumir a pasta da Saúde.
O secretário de Infraestrutura, Wilder Morais, decidiu: se não assumir a vaga de Demóstenes Torres no Senado, permanecerá no governo. Marconi o avalia como “eficiente” e planeja aumentar seus poderes.
Thiago Peixoto fica na Secretaria da Educação até o fim do ano, quando reassume o mandato de deputado federal, devido à aprovação das emendas orçamentárias, e não deve voltar mais ao governo. Marconi, que hoje trabalha para recuperar a própria imagem e também a imagem de Peixoto, deve indicar para o cargo um especialista em educação de uma universidade goiana, PUC ou UFG. O mais cotado é o reitor da UFG, Edvard Brasil Madureira. Edvard, objeto de desejo de todo o governo, é visto como “gestor eficiente” e “conciliador nato”. O confronto com os educadores, mesmo quando o governo tem razão, nunca é positivo para o político, sobretudo para um político como Marconi, que sempre manteve excelente relacionamento com o funcionalismo público. O tucano-chefe não quer mais contencioso com professores. A ressalva é que Edvard tem dito que prefere ficar na Reitoria da Universidade Federal de Goiás, na qual faz uma das gestões mais realizadoras da história da universidade.
O presidente do PHS, Eduardo Machado, foi convidado para uma secretaria mais atuante. Entretanto, como também é o secretário-geral do PHS nacional, tem de viajar e não tem como assumir uma pasta que exija um trabalho mais continuado. Marconi percebe em Machado um hábil articulador político, hoje com influência nacional.
Isaac Gustavo Pinto deixa a chefia de Gabinete da Agência de Agrodefesa e vai disputar a Prefeitura da Cidade de Goiás.
Matéria copilada do Jornal Opção
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